UFF Campos ganhará restaurante universitário e quadra poliesportiva com palco cultural; anúncio foi feito pelo ministro da Educação

Durante a cerimônia de inauguração da nova sede da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes, realizada nesta segunda-feira (14), o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o campus ganhará um restaurante universitário — antiga reivindicação dos estudantes.

Antes do anúncio, alunos entoaram um coro cobrando o equipamento, fundamental para garantir permanência estudantil. "Queria dar uma notícia boa aos estudantes. Recebi a informação de que a maior reivindicação era o restaurante universitário aqui desse campus. Pois bem, o presidente e nós vamos autorizar essa obra. Já assinamos a ordem de serviço junto ao reitor", afirmou Santana. Na vizinha UENF, o RU é considerado uma das maiores conquistas da comunidade acadêmica.

Além do bandejão, a nova unidade da UFF também contará com uma quadra poliesportiva com palco cultural multiuso, ampliando as possibilidades de convivência e atividades extracurriculares.

A nova sede da universidade, localizada na Rua Santiago Carvalhido, nº 80, no Centro da cidade, receberá 4.500 estudantes distribuídos em 13 cursos de graduação e pós-graduação. O investimento do Governo Federal na estrutura foi de R$ 72,4 milhões.

Mais investimentos na educação de Campos e do estado

Durante o evento, Camilo Santana também anunciou outras iniciativas para fortalecer a educação no estado do Rio de Janeiro. Entre elas, a retomada de 23 obras da educação básica, sendo nove delas em Campos, dentro do Pacto Nacional pela Retomada de Obras de Educação Básica — um programa que totaliza R$ 40,9 milhões em investimentos.

Outros programas anunciados incluem:

• PartiuIF, que vai preparar 1.800 alunos do 9º ano para os Institutos Federais em 2025, com R$ 7,2 milhões em investimentos;

• Rede Nacional de Curtinhos Populares, com oferta de cursinhos e bolsa de R$ 200, totalizando R$ 99 milhões até 2027;

• Pro Jovem, retomado para beneficiar 860 jovens entre 19 e 29 anos que não concluíram o ensino fundamental, com recursos da ordem de R$ 6,4 milhões.